Deus é amor e prova deste amor é Jesus Cristo. Deus nunca desampara ou desisti do homem. Ele sempre dar a alternativa de voltar a viver em sintonia e intimidade com Ele. Jesus Cristo cumpriu uma fase já preescrita quando o "Verbo se fez carne", depois que habitou em entre nós, cumprindo o desejo do Pai, deixou-nos o Espírito Santo, para ser o nosso ajudador e consolador. Este blog mostrará inspirações da vontade de Deus, glorificando a Deus, louvando a Cristo, adorando o Espírito Santo e evangelizando os perdidos.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Não é hora de tolice

A parábola de Jesus sobre a Figueira Estéril (Lucas 13:6-9) é a historia do proprietário de uma vinha cuja paciência finalmente se esgota pela longa infertilidade de uma figueira muito favorecida e um cultivador intercessor que roga por mais uma oportunidade antes de aplicar o machado.
Deus é visto claramente no proprietário da vinha e Cristo no cultivador, enquanto o impenitente Israel é a árvore ameaçada. A questão entre o proprietário e o cultivador não é se o julgamento deve vir sobre a figueira sempre inútil, mas quando. Ainda que haja muita misericórdia e paciência nesta parábola, os tons sombrios da retribuição iminente predominam.
Conquanto entendendo que esta história ficou originalmente como uma advertência pictórica da proximidade do divino julgamento de um povo privilegiado mas rebelde, precisamos também extrair dela os imutáveis princípios que guiam o tratamento que Deus dá aos homens, em todas as eras.
O primeiro é que seremos julgados, não pelas aparências ou pela mera atividade, mas por nossa fecundidade. E a fecundidade esperada será determinada pela extensão do investimento de Deus em nós. Foi o amor concedido à sua amada vinha (Israel) e a expectativa que ela produziu que lhe deu tanto desgosto pela sua inutilidade (Isaías 5:1-7). Em Ezequiel, o Senhor observa que, apesar de todas as bênçãos especiais com que ele tinha coberto seu povo, este tinha se voltado para fazer coisas piores do que faziam os pagãos à sua volta (5:6). Bênçãos especiais acarretam responsabilidades especiais.
Este princípio não muda no Novo Testamento. Em conexão com um apelo aos servos de Deus para sempre estarem prontos para prestar contas, Jesus disse, “Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lucas 12:48). Isto deverá ser especialmente significativo para os cristãos sobre os quais Deus derramou o rico tesouro de suas bênçãos em Cristo (Efésios 1:3).
O escritor de Hebreus fala disto quando pergunta duas vezes como, em vista da rápida punição aplicada aos transgressores sob a lei, pode esperar escapar da fatalidade mais severa quem ainda negligencia “tão grande salvação”, como a declarada pela própria boca do Senhor e selada com seu próprio sangue (2:2, 4; 10:28-29). Nenhum discípulo de Jesus se sentiria confortável servindo-o com despreocupação indiferente em face de seu pesado investimento em nós. Suas expectativas são justas. Aquele que permanece nele, ele disse, “produz muito fruto” (João 15:5).
Mas o que este fruto vital poderá ser? Não poucos têm sugerido que, dado o propósito de Jesus em vir a este mundo (Lucas 19:10), deve ser conduzir almas perdidas à salvação. Não pode haver dúvida de que o discípulo de Jesus precisa tentar salvar os perdidos, e por mim, penso que haja uma grande possibilidade de um verdadeiro discípulo, que produz frutos durante sua vida, conduzir ou ajudar a conduzir muitos outros a Cristo. Mas ambos, o Velho e o Novo Testamento tornam claro que não é nossa máxima responsabilidade converter os não salvos, mas mostrar-lhes o caminho. A tarefa de Ezequiel foi advertir a obstinada casa de Israel (3:17-21), pois quer ouçam, quer deixem de ouvir, Deus disse: “... eles saberão que esteve um profeta no meio deles” (2:5). De sua própria responsabilidade, Paulo disse que era plantar e regar a semente enquanto os resultados eram deixados para Deus (1 Coríntios 3:6). Infelizmente, a tragédia para muitos de nós é semente não plantada nem regada.
Então, qual é o fruto que podemos produzir sem questão, que está totalmente dentro de nosso poder pela graça de Deus atingir? É uma vida piedosa,“cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Filipenses 1:11). É um caráter rico do “fruto do Espírito”(Gálatas 5:22-23) pelo poder do qual serviremos certamente cada propósito de nosso Pai no mundo.
E como, por este mesmo princípio, o trabalho das igrejas locais será julgado? Que tipo de igreja terá sucesso? Elas não serão medidas pelo tamanho que tiverem, ou por quanto dinheiro coletam e gastam, ou como o seu programa é ativo e se desenvolve eficientemente. Não. Nem mesmo finalmente pela habilidade de pregar. Elas serão antes julgadas pela qualidade do povo que elas estão produzindo para o discipulado na vida diária. Uma igreja local é um campo de treinamento para equipar o povo de Deus para o serviço fecundo enquanto elas crescem para a maturidade em Cristo (Efésios 4:12-13). Quando igrejas fazem isto, todas as outras coisas necessárias serão conseguidas.
A parábola da Figueira Estéril é tanto confortante como ponderada. Na bondade de Deus temos outra oportunidade se tenhamos vivido vidas espirituais de robôs, infrutíferas, mas o julgamento está vindo e o machado está posto na raiz das árvores. Que nenhum homem seja presunçoso.
–por Paul Earnhart

Dons Espirituais

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”.

PERSPECTIVA GERAL
Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (1Co 12: 7-11). Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja (12.7). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Romanos 12: 6-8 e Efésios  4: 11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 1Coríntios 12: 8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras. 

1. As manifestações do Espírito dão-se de acordo com a vontade do Espírito (12.11), ao surgir a necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).

2. Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”, e não apenas um dom (12.31; 14.1).

3.  É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).

4.  Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes disfarçados como servos de Cristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21; ver o estudo PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO).

OS DONS ESPIRITUAIS
 Em 1Co 12: 8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre os mesmos. 

1. Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).

2. Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Freqüentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).

3. Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que freqüentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20 e Mc 11.22-24; Lc 17.6). 

4. Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).

5. Dom de Operação de Milagres (12.10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os espíritos malignos (ver Jo 6.2 ).

6. Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte:
a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3); 
c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). 
d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3). 
e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).

7. Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29 e 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.

8. Dom de Variedades de Línguas (12.10). No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: 
a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos” (13.1; ver cap. 14). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16). 
b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). 
c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). 
d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28)  

9. Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).

terça-feira, 27 de março de 2012

Entendendo um Bom Livro

Vou começar sugerindo três afirmações com as quais acredito que a maioria das pessoas que acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus concordarão, pelo menos até certo ponto.
Œ Deus nos deu um livro que podemos entender (Efésios 3:4; 5:17). Se não podemos, então por que ele nos mandou entendê-lo? Por que ele nos diria que podemos entendê-lo se não podemos?
 Temos que ter entendimento deste livro para sermos agradáveis a Deus (Mateus 24:39). Jesus ilustrou o destino daqueles que falham em entender hoje usando aqueles que falharam em entender na época de Noé.
Ž Muitos não entendem. Jesus descreveu isso como estar no caminho largo (Mateus 7:13-14). Se as pessoas podem entender a Bíblia, mas não entendem, então a culpa é delas.
Aceitando o desafio para conhecer melhor a palavra de Deus. Devemos desejar conhecer a Bíblia. Por que isso é uma coisa boa para conhecer?
Primeiro, a pessoa deve conhecer a vontade de Deus para poder aplicá-la na sua vida. Isso é verdade bem no começo da nossa jornada na fé (Romanos 10:13-17; 1 Pedro 2:1-3). Isso também é verdade durante a vida de um discípulo (João 8:31-32). Talvez não conhecemos (nem podemos conhecer) todos os caminhos e a mente de Deus, mas podemos conhecer sua vontade para nossas vidas e regozijarmos (Romanos 11:33-36; 1 João 3:18-19).
Também, nossa salvação depende do nosso conhecimento das Escrituras. Isso sempre foi verdade (Oséias 4:6). Mesmo aqueles que tem zelo para Deus ainda precisam de conhecimento (Romanos 10:1-3; Atos 17:30-31).
Além disso, nós podemos fazer mais para Jesus se conhecermos a Bíblia melhor. Ele fez tanto por nós (2 Coríntios 8:9). A falta de conhecimento irá prejudicar nosso relacionamento com o Senhor assim como nossa capacidade de trabalhar com ele e chegar às sua metas. Por causa da ignorância, alguns que procuravam servir a Deus acabaram pecando contra ele! (2 Coríntios 2:8-11; 1 Timóteo 1:13).
Então, nós precisamos determinar nos nossos corações que iremos procurar conhecer melhor o caminho de Deus. Isso requer comprometimento. Como o salmista disse: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará” (Salmos 37:5). Tal dedicação será recompensada nesta vida e na próxima (2 Timóteo 2:12-13).
Dedicar um tempo
Passar tempo com a palavra de Deus é necessário para conhecê-la e crescer nela. Lembre-se de Efésios 3:4 – “pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo....” Qual freqüência é o suficiente para passar tempo com a palavra? Não sei se posso dar uma resposta definitiva, mas eu sei disso: discípulos, nobres na mente e nas metas, prontos para conhecerem o caminho de Deus no primeiro século responderiam a pergunta falando: “Nós achamos que é bom passar tempo com as Escrituras todos os dias” (cf. Atos 17:11). Também sei que Deus apreciou seus esforços, e os recompensou de acordo. Ele nos recompensará também.
Não deixe sua armadura espiritual ter fendas (Efésios 6:13,15). Use um tempo para conhecer e fazer como a perfeita lei da liberdade nos aconselha (Tiago 1:21-23).
“Eu não tenho tempo” não será satisfatório. Nunca foi. Isso foi uma coisa que Marta precisava aprender, e Jesus deixou este ponto bem claro. Não se distraia tanto a ponto de falhar em dedicar o tempo necessário ao seu crescimento na palavra e acabar perdendo a alma! (Lucas 10:38-42).
A necessidade de ver
Podemos nos permitir a ficarmos cegos à verdade. Às vezes, o problema não a falta de estudo, mas a atitude. Jesus disse: “Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados” (Mateus 13:13-15; veja João 5:39-40). Essas pessoas foram dedicadas às Escrituras, mas não ao Messias do qual falavam. Foram cegadas pelos seus próprios preconceitos e opiniões (João 8:43).
Líderes religiosos, teólogos e estudiosos não são a resposta. Não há como substituir a investigação pessoal por uma alma cheia de vontade de conhecer a vontade de Deus e agradá-lo. A quantidade de tempo dedicada ao estudo da palavra não importa se o coração não estiver certo (Mateus 15:14; João 16:2).
Há conseqüências tristes em permitir a nós mesmos que sejamos cegados (2 Coríntios 4:3-4). Também temos que lembrar que as pessoas não precisam permanecer na escuridão. Após explicar porque alguns continuariam “cegos” devido às suas próprias atitudes péssimas, Jesus disse aos que procuravam honestamente, “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mateus 13:16).
O Novo Testamento diz: “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12). Viver na escuridão é continuar perdido. Chegar à luz é receber a vida eterna (João 3:19-21).
Entender a palavra de Deus é possível para aqueles que desejam fazer isso e que estão dispostos a se esforçarem e a deixarem de lado as desculpas. Essa é a única maneira de conseguir chegar à glória do trono de Deus na eternidade, partindo de onde você está agora. É muito fácil ficarmos tão cativados pelo mundo que negligenciamos esse aspecto muito importante das nossas vidas.
As Escrituras de Deus nos falam de Jesus como nosso Salvador, do seu sacrifício pelos nossos pecados, do seu amor por nós e do seu retorno para levar seu povo para casa. Também nos contam o que é necessário para alcançarmos a vitória. Nós somos capazes de entender “o Bom Livro” e de ver que ele realmente é bom, como é boa a recompensa que Deus tem para aqueles que si dedicarem a aprender e viver pelas suas palavras.
–por Jon W. Quinn

quinta-feira, 15 de março de 2012

Deus

Isáias 43:10-13
Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador. Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus. Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?
O homem passa parte de seu tempo buscando respostas para as inúmeras perguntas. Nem sempre as respostas que conseguimos nos dar alicerce para prosseguirmos na longa caminhada da vida. Buscamos respostas e não encontramos. Desde o início, nós, seres humanos, buscamos justificativas...
Que rumo tomar? Que caminho seguir? Que objetivo traçar? Que alvo olhar?
Uma destas perguntas humanas está relacionada ao Deus Triúno.
1-Quem é Deus?
Deus é quem Ele diz que é: "Eu sou o alfa e Omega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso".(Ap. 1.8)
2-Qual o Seu plano?
Salvação: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho Unigênito para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3.16)
3-O que Deus tem?
Vida: "Eu vim para que tenham vida e vida em abundância" (Jo. 10.10)
4-O que fez Jesus?
Desceu dos Céus e se fez carne. Falou, viveu e testificou do amor de Deus-Pai; mostrou o caminho, a verdade e a vida e se deu por amor: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade". (Jo. 1.14)
5-E o Espírito Santo?
Ilumina e capacita (2 Tm. 3.16)
Testemunha de Jesus (Jo. 14.16)
Convence do pecado (Jo. 16.8-14)
Habita dentro de nós (Rm. 8.9-11)

Para todas as perguntas humanas, Deus nos dar respostas que se resumem na pessoa de Jesus Cristo.
Qual o teu problema? Jesus tem a solução. Busque-o. O próprio Jesus diz: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á". (Mt. 7.7-8)
Se você acha que Deus está longe, logo vai descobrir que Ele está bem perto. É possível encontrá-Lo dentro do seu coração.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Evangelho, Poesia e Mulher (3)

Poetas cristãos prestam sua homenagem ao Dia Internacional da Mulher

     Dia 08 de Março é o Dia Internacional da Mulher. Como homenagem, Creio reproduz abaixo a obra de três poetas evangélicos. Os textos foram publicados esta semana no blog Poetas Evangélicos e retratam a figura feminina com a sensibilidade de um verdadeiro artista. Confira:
Mulher Como Esta...
Para tal tempo, em dias como estes,
Foste chamada por Deus pra neste mundo
Ser testemunha rica e altissonante
Como pessoa, filha, esposa e mãe!
Para tal tempo, em dias tão sombrios,
De ódio e tristeza e muito desamor,
Tu podes semear em muitas vidas
As bênçãos do amor e compaixão.
Para tal tempo de conturbação.
Deus exige de ti dedicação;
No lar, na igreja, em qualquer lugar;
Podes ser uma bênção, um traço de união.
Em tempos de descrença e de pavor
É isto o que te pede teu Senhor:
Um coração cheio de fé ingente.
Voltado sempre pra teu reino eterno.
Os caminhos são muitos, a estrada é longa,
Muitas vezes deserta, tortuosa,
E sempre, sempre mostrará valor
De uma vida separada pra servir.
Jamais teus olhos fugirão do alvo,
Do ideal de Deus pra teu viver;
Erguerás marcos em cantos de vitória,
Edificando em santidade e luz.
Serás mulher de fé, tal qual Ana,
“Valorosa e prudente como Ester”,
Tão doce e pura e bem-aventurada
Como Maria, a mãe do Salvador.
De geração em geração teus filhos
Te chamarão bem-aventurada.
Mulher como esta, filha, esposa e mãe,

(Andrônica Borges Alcântara, na Revista Visão Missionária , Ano 87, Número 1- UFMBB)

Evangelho, Poesia e Mulher (2)

Poetas cristãos prestam sua homenagem ao Dia Internacional da Mulher

     Dia 08 de Março é o Dia Internacional da Mulher. Como homenagem, Creio reproduz abaixo a obra de três poetas evangélicos. Os textos foram publicados esta semana no blog Poetas Evangélicos e retratam a figura feminina com a sensibilidade de um verdadeiro artista. Confira:

Nasce Uma Mulher
Em meio a tantas expectativas
Entre tantos sonhos e esperança
Eis que um choro de criança
De repente ecoa pelo ar...
E neste mesmo instante,
Surge num ponto qualquer
Uma voz firme e possante
Que diz: “É uma mulher.”
Nasceu! É pequenina e delicada,
Mas pelo nome de mulher é chamada.
E em todo tempo, por onde ela andar
Sempre alguém vai lhe chamar
Pelo sublime nome de mulher...
Mulher... Já nasce com identidade!
Carregando sobre si a responsabilidade
De ser feminina, graciosa e diferente.
Aquela que na batalha da vida é guerreira
E na hora mais difícil e derradeira
Tem sempre um sorriso para dar...
Nasce uma mulher... Mais uma entre tantas!
Mas é única, é ímpar, é a primeira.
Aquela que o Senhor deu por companheira
Ao homem que tão só, no paraíso vivia.
Então, ...ela encheu a sua vida de alegria
E como as flores, sublime tornou o seu viver
Ela nasce e floresce para ao mundo trazer
O seu doce perfume de mulher...

(Norma Penido Bernardo, in Revista Visão Missionária , Ano 87, Número 1 -UFMBB)

Evangelho, Poesia e Mulher

Poetas cristãos prestam sua homenagem ao Dia Internacional da Mulher
     Dia 08 de Março é o Dia Internacional da Mulher. Como homenagem, Creio reproduz abaixo a obra de três poetas evangélicos. Os textos foram publicados esta semana no blog Poetas Evangélicos e retratam a figura feminina com a sensibilidade de um verdadeiro artista. Confira:
Elogio à mulher 
(João 20)
O teu olhar para dentro da noite
É o olhar de quem busca a vida
E não teme o sepulcro.
A tua lágrima que salta de dentro
É a lágrima de quem perdeu
Toda a luz que da alegria nasce.
A tua visão de dois anjos na noite
É a visão de quem enxerga o mistério
E ouve a sua voz em meio ao silêncio triste.
Soluça, mulher, Maria , Madalena,
Que no fundo dos teus olhos
Dois anjos proclamarão a manhã.
Chora, mulher, Maria, Madalena,
Que nos intervalos dos teus soluços
Ouvirás a palavra de quem procuras.
Mulher, reclama o corpo que roubaram.
Ladrões, para onde o levaram?
Mulher, de quem é esta voz que te olha?
De quem é este olhar que te chama?
Olha, mulher, e vê que é rosto do homem que querias morto.
E agora tu o chamas pelo nome das flores.
E agora tu o vês pela imagem das águas
Antes que ele Deus todo seja
E marche para o azul ao encontro deste Pai
Que se fez filho conosco
E se deixou enterrar nas horas das pedras
Tu o viste, não entre a reclusão das lápides,
Nem a respirar a quietude dos troncos tombados,
Mas a caminhar por entre as pétalas,
A ouvir o teu lamento sem luz.
Tu o viste, não a anunciar a vitória da noite,
Nem a chorar a dor por quem partiu para sempre,
Mas a proclamar o sorriso suave
Dos teus lábios,
Tu que sorriste com ele
Na mais feliz de todas as madrugadas:
Quando a rocha se fendeu
E ele pôde enxugar da fronte o orvalho que anunciava a sua ressurreição.

(Israel Belo de Azevedo, in http://www.prazerdapalavra.com.br)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Resistindo as tentações

Ao ensinar que seus seguidores deviam “dia a dia” tomar sua cruz (Lc 9:23), Cristo fez da resistência ao diabo (Tg 4:7) parte fundamental do cristianismo. 
Biblicamente, “tomamos a cruz” quando resolvemos dar fim ao pecado em nossa vida. Sem essa determinação básica, não há conversão completa. O Senhor frisou bem essa questão: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lc 14:27). Se a nossa intenção de confessar o nome de Cristo é genuína, devemos apartar-nos “da injustiça” (2 Tm 2:19).
O que é de fato difícil é traduzir essa intenção da teoria à prática. Mas aqui, como em todas as demais áreas, somos auxiliados pelo exemplo do Senhor. “Para isso se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3:8). Em sua morte, Cristo destruiu “aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14) e, em sua vida, sempre frustrou a obra do diabo repelindo toda sedução que Satanás punha diante dele. Jesus foi em tudo tentado “á nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4:15). Sua vida, portanto, pode servir-nos como um manual sobre como resistir ao diabo em nossas batalhas diárias com a tentação.
Nos evangelhos, não há incidente que melhor revele como Cristo lidou com o diabo do que a tentação no deserto (Mt 4:1-11; Mc 1:12-13; Lc 4:1-13). Eu lhe recomendaria ler estes textos e, ao lê-los, para que possam resistir à tentação, lembrem-se do seguinte:

1. Não devemos desconhecer os expedientes do diabo. Douglas MacArthur disse certa vez: “Quanto mais soubermos acerca do inimigo, mais capacidade teremos de vencê-lo”. Da mesma forma, se quisermos resistir ao diabo, é essencial que saibamos como ele age (2 Co 2:11). Os atos de Satanás traem suas táticas. Os métodos que usou (em vão) com Jesus, ele usará conosco. Uma vez precavidos, ficamos prevenidos.

2. Devemos confiar plenamente em Deus. Conforme a análise de Tiago acerca do processo da tentação (Tg 1:13-15), Satanás aproveitou os desejos de Jesus na tentativa de abalar a confiança deste em Deus. Ao propor que Jesus matasse a fome transformando as pedras em pão, o diabo ofereceu uma solução para uma necessidade aparentemente esquecida pelo Pai. Ao oferecer entregar os reinos do mundo em troca da adoração de Cristo, o diabo ofereceu um atalho por meio do qual Jesus poderia ter a coroa sem enfrentar a tortura da crucificação exigida pelo Pai. Assim, Satanás tentou explorar os desejos legítimos de Cristo, buscando levá-lo a cometer a iniqüidade, mas em todos os casos Cristo discerniu o engano. Embora as propostas do diabo soassem inócuas, benéficas e mesmo respaldadas na Bíblia (como quando citou as Escrituras para convencer a Cristo a pular do templo), elas na verdade não passavam de ataques insidiosos à bondade e à credibilidade de Deus. (Veja Gênesis 3:1-5. “Quando o diabo mais se mostra nobre e razoável, é aí que ele é mais perigoso” – Dorothy Sayers.) Ter-se entregado às propostas de Satanás teria sido um ato de iniqüidade e descrença. Portanto, Cristo morreria de fome antes de abandonar a vontade de Deus. Ele não desculparia o pecado raciocinando que os fins justificam os meios. Ele não agiria presunçosamente. Também não engoliria ingenuamente uma proposta baseada numa distorção das Escrituras. Antes, ele guardaria “firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10:23). Na tentação devemos nos segurar firmemente à nossa fé e confiar em Deus, pois “esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5:4).

3. Devemos ser guiados pela pelavra de Deus. Jesus não resistiu ao diabo utilizando o seu poder miraculoso ou invocando alguma revelação especial dada a ele e a nenhum outro. Antes, ele se manteve firme, abraçando a palavra de Deus: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (Sl 119:11). Por meio da palavra de Deus, podemos saber como ele deseja que vivamos quando tentados. Isso nos encoraja bastante, pois nos mostra que a resistência está ao nosso alcance. Se permitirmos que a palavra de Deus habite em nós, seremos fortalecidos em nosso homem interior com o poder necessário para vencer o malvado (1 Jo 2:14). “Porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4:4). 

Observe os versículos que Cristo citou em resposta às seduções do diabo. “Não só de pão viverá o homem” está em Deuteronômio 8:3. “Não tentarás o Senhor, teu Deus” está em Deuteronômio 6:16. E “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” está em Deuteronômio 6:13. Todas as três são citações de uma parte das Escrituras que se inicia com estas palavras: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6:4-5). Cristo mais tarde chamou isso:“O principal de todos os mandamentos” (Mc 12:29). No deserto, Cristo demonstrou que, embora atacado por severas desvantagens, tanto físicas quanto emocionais, mesmo a maior das tentações pode ser vencida se estivermos completamente comprometidos com Deus e com a sua causa. Que o exemplo de resistência de Cristo sempre nos guie.
–por Kenny Chumbley

segunda-feira, 5 de março de 2012

Onde está Deus?

"Eis que, se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à esquerda, não o vejo; esconde-se a direita, e não o diviso." Jó 23:8-9

A experiência mais amarga vivida pelo homem é a sensação de estar sozinho, esquecido, desamparado e a mercê da própria sorte, sem motivação em meio ao desespero ocasionado por tantas lutas e provações.
Nesses momentos, sempre há um grito desesperador pedindo ajuda, socorro, enfim, tudo que se possa pensar para conseguir um amparo que proporcione segurança.
São essas as horas em que sentimos a ausência de Deus em nossa caminhada.

Mais espere um pouco! Teria Deus se esquecido de nós? Estaria tão longe que não poderia nos socorrer?
Não. Absolutamente não. Ouçamos sua voz através de sua Palavra:
Ele diz: Jamais me esqueci de você - Is.49:15 - "Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti"
Eu continuo trabalhando em seu favor - Is.64:4 - "Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera"
Eu te faço mais que vencedor - Rm.8:37 - "Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou"
Eu estou no meio de vós - Js.3:10 - "Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós; e que certamente lançará de diante de vós aos cananeus, e aos heteus, e aos heveus, e aos perizeus, e aos girgaseus, e aos amorreus, e aos jebuseus"
Ele está sempre pertinho de nós pronto para:
Nos atender quando clamamos - Mt. 15:21-28
Nos alegrar quando tristes - Jo. 20:15-18
Nos socorrer em meio as dificuldades - Mt. 14:27-31

Agora mesmo, enquanto escrevo, Deus está presente, e enquanto você estiver lendo essa devocional, Deus estará com você para te abençoar com toda sorte de benção espiritual em Cristo Jesus nosso Senhor.