Deus é amor e prova deste amor é Jesus Cristo. Deus nunca desampara ou desisti do homem. Ele sempre dar a alternativa de voltar a viver em sintonia e intimidade com Ele. Jesus Cristo cumpriu uma fase já preescrita quando o "Verbo se fez carne", depois que habitou em entre nós, cumprindo o desejo do Pai, deixou-nos o Espírito Santo, para ser o nosso ajudador e consolador. Este blog mostrará inspirações da vontade de Deus, glorificando a Deus, louvando a Cristo, adorando o Espírito Santo e evangelizando os perdidos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Evangelho, Poesia e Mulher

Poetas cristãos prestam sua homenagem ao Dia Internacional da Mulher
     Dia 08 de Março é o Dia Internacional da Mulher. Como homenagem, Creio reproduz abaixo a obra de três poetas evangélicos. Os textos foram publicados esta semana no blog Poetas Evangélicos e retratam a figura feminina com a sensibilidade de um verdadeiro artista. Confira:
Elogio à mulher 
(João 20)
O teu olhar para dentro da noite
É o olhar de quem busca a vida
E não teme o sepulcro.
A tua lágrima que salta de dentro
É a lágrima de quem perdeu
Toda a luz que da alegria nasce.
A tua visão de dois anjos na noite
É a visão de quem enxerga o mistério
E ouve a sua voz em meio ao silêncio triste.
Soluça, mulher, Maria , Madalena,
Que no fundo dos teus olhos
Dois anjos proclamarão a manhã.
Chora, mulher, Maria, Madalena,
Que nos intervalos dos teus soluços
Ouvirás a palavra de quem procuras.
Mulher, reclama o corpo que roubaram.
Ladrões, para onde o levaram?
Mulher, de quem é esta voz que te olha?
De quem é este olhar que te chama?
Olha, mulher, e vê que é rosto do homem que querias morto.
E agora tu o chamas pelo nome das flores.
E agora tu o vês pela imagem das águas
Antes que ele Deus todo seja
E marche para o azul ao encontro deste Pai
Que se fez filho conosco
E se deixou enterrar nas horas das pedras
Tu o viste, não entre a reclusão das lápides,
Nem a respirar a quietude dos troncos tombados,
Mas a caminhar por entre as pétalas,
A ouvir o teu lamento sem luz.
Tu o viste, não a anunciar a vitória da noite,
Nem a chorar a dor por quem partiu para sempre,
Mas a proclamar o sorriso suave
Dos teus lábios,
Tu que sorriste com ele
Na mais feliz de todas as madrugadas:
Quando a rocha se fendeu
E ele pôde enxugar da fronte o orvalho que anunciava a sua ressurreição.

(Israel Belo de Azevedo, in http://www.prazerdapalavra.com.br)

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