"Disse-lhe Jesus: 'Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá." (João 11:25)
Quanto mais velhos nos tornamos, mais essa questão cresce em nós: existe vida após a morte? Às vezes, fazemos essa pergunta cedo na vida, quando alguém próximo a nós morre repentinamente e ficamos face a face com a desconfortável realidade da morte.
Alguns cristãos dirão: "Vou para o céu quando eu morrer, não chore por mim". Mas a morte é difícil para todos e não há nada de errado em sentir tristeza pela perda de alguém que você gosta. É uma parte natural do processo de luto. Como diz a Bíblia, há "tempo de chorar e tempo de rir" (Eclesiastes 3:4).
A morte até mesmo trouxe lágrimas aos olhos de Jesus quando Seu amigo Lázaro morreu (veja João 11:35). Claro, sabemos que há vida além do túmulo para os cristãos. Sabemos que a vida não se limita a esse tempo na Terra e que a nossa permanência neste planeta é temporária. Mesmo assim, é natural sentir a falta e tristeza por um cristão que morreu.
Quando o amigo e cooperador do apóstolo Paulo, Epafrodito, ficou gravemente doente, Paulo escreveu em uma carta: "De fato, ficou doente e quase morreu. Mas Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Filipenses 2:27). Assim, mesmo Paulo, que certamente tinha uma fé forte e uma teologia séria, dificilmente poderia suportar a ideia de estar separado de um amigo próximo pela morte.
Apesar disso, como cristãos, sabemos que veremos essa pessoa novamente no céu. Esse é o grande presente de Deus para nós. Seu Filho Jesus interveio pessoalmente e transformou a morte em vitória.
O escritor do Livro de Hebreus diz: "visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte" (Hebreus 2:14-15).
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