A VOZ DA CONSCIÊNCIA: “VOTO CRISTÃO , VOTO CONSCIENTE“
“Os
quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando
juntamente a sua conciência e os seus pensamentos, quer acusando-os,
quer defendendo-os,“ Rm. 2.15.
1.
O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa
sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a
compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município;
2.
O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve
negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da
igreja tende conduzir o voto da comunidade numa outra direção;
3.
Os pastores e lideres têm a obrigação de orientar os fiéis sobre como
votar com ética e com discernimento, levando em consideração que o
momento é a partir da oficialização ou definição dos candidatos. No
entanto, deve evitar transformar o processo de elucidação política num
projeto de manipulação e indução político – partidário;
4.
Os lideres evangélicos devem ser lúcidos e democráticos, mesmo diante
de pressão partidarista. Portanto, melhor do que indicar em quem votar, é
ouvir os vários representantes de correntes políticas sem
pré-conceitos.
5. A diversidade social, econômica e
ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil deve levar os
pastores e lideres a não tentar conduzir processos políticos -
partidários dentro da igreja, se a igreja já tem este perfil, que a
iniciativa nem envolvimento não seja pastoral,o pastor nunca deve
esquecer: “quando assinou a ata de posse não foi para liderar uns,
mas, todos”. Já é natural o processo de partidarismo ou divisão nesta
época, o pastor precisa estar bem para quando tudo passar,( caso
permaneça na igreja) orientado pelo espírito, “ajuntar os pedaços ,
secar a lágrima, falar da importância do perdão no processo da
santificação e algo mais que só um pastor que ficou de fora para o
bem do todo pode visualizar”.
6. Nenhum cristão
deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de
ele se confessar evangélico. Antes disso, o evangélico deve discernir se
os candidatos, ditos cristão, são pessoas lúcidas e comprometidas com a
causa da justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o político
evangélico tem que ser , sobretudo um evangélico na política;
7.
Os fins não justificam os meios, portanto o eleitor cristão não deve
aceitar desculpas de que um político merece o voto pois vai ser melhor
para a igreja, tem que observar o melhor para o todo, que está mais
preparado(a),condições técnicas, profissional e habilidade no que
faz,pois não há mais tempo para o erro. O cristão tem que se abster
da, “prostituição da consciência,” mesmo que a “recompensa” seja
aparentemente muito boa. A final, JESUS não aceitou ganhar os “ os
reinos desse mundo” por qualquer meio. Ele preferiu o caminho da Cruz;
8.
Os eleitores evangélicos devem votar para prefeito e vereador, baseados
sobretudo em programas de governo, e não apenas em função de boatos
do tipo: “Fulano ou Sicrana vão ser ruins ou bons pois vão manter as
ruas mais limpas, vão dar mais atenção ao meio ambiente, etc., etc. e
etc. ” É bom saber que a constituição do país não dá a quem quer que
seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer comunidade
de fé ou grupo;
9. Sempre que um eleitor evangélico
estiver diante de impasse do tipo: “O candidato (a) evangélico é ótimo,
mas, não gosto do seu partido” é de bom senso que dê uma analisada na
biografia, experiência acadêmica,moral, já fez ou falou pelo bem
comum, é bom administrador em casa, tem qualidade, potencial para o
cargo? Sendo positiva as respostas dê um voto de confiança, pois
pode ser indicação de Deus como resposta as suas orações, mas atenção!
Esse processo é entre você e Deus;
10. Nenhum
eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política
diferente do seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser
obedecido no que ele ensina sobre a palavra de Deus . No entanto, no
âmbito político, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a
palavra de um cidadão e não como uma profecia divina.
“E não vos
conformeis com este mundo, mas transformais-vos pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis, qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”. Rm. 12.2
Grato pela atenção,
Sem
mais para o momento, subscrevo.
Em cristo,
Pr. José Jackson dos Santos
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